Opositores ao governo Lula estão denunciando uma articulação feita pelo petista para tentar desmobilizar a formação da CPMI do 8 de janeiro. Isso, porque, alguns deputados que já haviam manifestado apoio à medida, como o Pastor Gil (PL-MA), da Assembleia de Deus do Maranhão, resolveram voltar atrás. O Pastor Gil é um dos três deputados que até o momento cederam ao desejo de Lula, retirando a sua assinatura para a formação da Comissão Mista Parlamentar de Inquérito do 8 de janeiro. Os demais foram Célio Silveira (MDB-GO) e Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ), segundo a revista Oeste.A CPMI do 8 de janeiro é uma iniciativa da base aliada ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, e tem por objetivo investigar quais são os verdadeiros culpados pela invasão e vandalismo contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília, no começo do ano.Isso porque, para os deputados da oposição, os atos criminosos ocorridos em 8 de janeiro teriam sido praticados por supostos “infiltrados” da esquerda entre os manifestantes contrários à eleição de Lula. Ao saber da decisão do Pastor Gil de retirar a sua assinatura para a instalação da CMPI do 8 de janeiro, o pastor e escritor Geremias Couto reagiu criticamente contra o colega de ministério, questionando sobre qual “tipo de pressão” ele teria cedido em prol de Lula. Diferentemente de uma CPI, a CPMI do 8 de janeiro é formada por deputados e senadores federais. No Senado, a oposição conseguiu 33 assinaturas, mais do que as 27 necessárias, enquanto na Câmara foram alcançadas 189 assinaturas, mais do que as 171 necessárias.
fonte:gospel +
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