sábado, 29 de abril de 2023

Diretor do Telegram diz: o brasil está indo no mesmo caminho da China Irã e Rússia

 

Na quarta-feira (26), o aplicativo de mensagens Telegram foi suspenso no Brasil após uma ordem judicial emitida pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo, a pedido da Polícia Federal (PF). Conforme noticiado pelo Terça Livre, a PF solicitou a suspensão do aplicativo após o não fornecimento todas as informações privadas de usuários no contexto de uma investigação sobre “grupos extremistas”. A autoridade policial relatou a suspeita de “possível corrupção de menores” por parte destes grupos, incluindo o suposto incentivo à prática de atos antissemitas e racistas.

O fundador do Telegram, Pavel Durov, recentemente se pronunciou sobre o banimento do aplicativo de mensagens no Brasil. Em uma declaração publicada em sua conta no Twitter, Durov rejeitou a decisão do governo brasileiro e defendeu a importância da liberdade de expressão na internet.

Em sua declaração, Durov afirmou que o Telegram se preocupa profundamente com a privacidade de seus usuários e que a empresa sempre se recusa a fornecer informações privadas dos usuários aos governos, mesmo quando pressionada a fazê-lo. Ele argumentou que os usuários têm o direito de se comunicar livremente e de forma privada, sem medo de serem monitorados ou censurados.

Durov também criticou o governo brasileiro por restringir a liberdade de expressão na internet. Ele afirmou que a censura prejudica a democracia e a sociedade como um todo, e que o Telegram está comprometido em fornecer uma plataforma segura e privada para as pessoas se comunicarem.

A declaração de Durov gerou muitas reações nas redes sociais, com muitos usuários apoiando sua postura em relação à privacidade e liberdade de expressão. Alguns usuários brasileiros também expressaram sua frustração com o banimento do Telegram, afirmando que a medida viola seus direitos fundamentais.

Enquanto isso, o governo brasileiro defendeu o banimento do Telegram, argumentando que a medida é necessária para combater o crime organizado e proteger a segurança pública. No entanto, críticos afirmam que a decisão pode ter um impacto negativo na liberdade de expressão e na privacidade dos usuários.

A declaração de Durov compara o Brasil com país como Rússia, China e Irã. A liberdade de expressão nesses países é limitada e muitas vezes reprimida pelo governo.

Na China, a comunicação é estritamente controlada pelo Partido Comunista Chinês. A mídia é altamente regulamentada e censurada, e a internet é fortemente monitorada. As críticas ao regime são desencorajadas e punidas, e jornalistas e ativistas são frequentemente detidos e presos por suas opiniões.

No Irã, a comunicação é limitada pelo sistema teocrático do país. A mídia é controlada pelo governo e a censura é comum. As críticas ao regime, religião ou líderes religiosos são punidas severamente, inclusive com a morte. A liberdade de expressão online não existe, o regime bloqueia o acesso a sites e serviços de mídia social que considera ameaçadores à “segurança nacional”.

Na Rússia, a liberdade de expressão é frequentemente reprimida pelo governo, que controla a mídia e censura a internet. A crítica ao presidente ou ao regime é muitas vezes vista como traição e pode levar à prisão ou outras formas de punição. O controle estatal da mídia é particularmente forte, e jornalistas independentes frequentemente enfrentam perseguição e ameaças.

No Brasil, o artigo 220 da Constituição só serve para os meios de comunicação que se deixam controlar pela tirania do poder judiciário.  



fonte:  A guest post by  allan  dos santos/terça livre

quarta-feira, 19 de abril de 2023

GENERAL DE CONFIANÇA DE LULA ENVOLVIDO NOS ATOS DE 8 DE JANEIRO

 

A CNN Brasil obteve imagens que mostram o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Lula, general Gonçalves Dias, no Palácio de Planalto no dia 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes. Nas imagens, é possível ver membros do GSI circulando entre os invasores, cumprimentando-os e até abrindo salas do Palácio para os manifestantes entrarem. Gonçalves Dias aparece no Planalto no dia 8 de janeiro . Nas imagens, é possível ver o ministro na antessala do gabinete do presidente da República, localizada no terceiro andar do Palácio por volta das 16h29 do dia 8 de janeiro. Dias tenta abrir duas portas e depois adentra em um gabinete. A revelação deve aumentar a pressão da oposição pela instalação da CPI mista dos Atos Antidemocráticos, embarreirada pelo governo.Em seguida, o ministro parece indicar o local de saída para os invasores deixarem o terceiro andar do Palácio. Outros integrantes do GSI aparecem nas imagens indicando a saída para os manifestantes. Em nenhum momento é feita qualquer tentativa de repressão ou voz de prisão aos manifestantes. Homem de confiança do presidente Lula, de quem foi responsável pela segurança pessoal nos dois mandatos anteriores, o ministro foi procurado pela CNNBrasil, mas não se manifestou até o momento.Ao todo, a CNN teve acesso a mais de 160 horas de filmagens do circuito interno de segurança do Palácio do Planalto. As imagens mostram os invasores destruindo câmeras de segurança, mesas de vidro, o relógio Balthazar Martinot, e revirando gavetas e móveis.Responsáveis pela segurança do Planalto, os militares do GSI aparecem recuando dos invasores em vários momentos. Em outra imagem, um capitão do Exército do GSI é conivente com os golpistas e até oferece água a alguns deles.A divulgação do vídeo ocorre horas antes do início da audiência da Comissão de Segurança Pública da Câmara na qual o ministro é esperado. A reunião está marcada para as 14h desta quarta-feira para abordar a ação do GSI durante os atos de vandalismo. A revelação das imagens de Dias em meio aos invasores, juntamente com a inação de membros do GSI, deverá ditar o tom da oitiva, caso ela seja realizada.Durante a semana, o GSI se negou a enviar à Câmara as imagens gravadas pelas câmeras do Planalto. Em documento enviado à Casa Legislativa, Dias alegou necessidade de sigilo das filmagens. 



fonte: Allan dos santos

 


POLICIA FEDERAL VÊ LIGAÇÃO ENTRE ADÉLIO BISPO E PCC

 

De acordo com informações divulgadas pelo jornal Folha de São Paulo nesta quarta-feira (19), uma nova investigação realizada pela Polícia Federal desde o ano passado sugere que a defesa de Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada em Jair Bolsonaro em 2018, pode ter sido paga pela facção criminosa PCC. A investigação aponta que um dos advogados de defesa de Adélio, Fernando Costa Oliveira Magalhães, teria recebido pagamentos de integrantes do PCC dois anos após o atentado contra o ex-presidente.Pelo menos quatro indícios de pagamentos foram encontrados na nova investigação, incluindo pagamentos fracionados realizados em 2020 por pessoas supostamente ligadas à facção para uma empresa no nome do advogado. O advogado Magalhães negou qualquer envolvimento e disse que os repasses têm relação com a defesa de outros clientes, não de Adélio.O grupo de troca de mensagens entre os advogados no aplicativo WeChat com o nome “Adélio PCC” também foi mencionado na investigação. Zanone Oliveira Junior, advogado que liderou a banca de defesa de Adélio, também participava do grupo e conversas no chat relatavam a preocupação com o fato de Magalhães ter atuado na defesa de membros do PCC.As investigações anteriores concluíram que Adélio agiu sozinho no atentado, por insanidade mental, o que o levou a ser considerado inimputável e a cumprir medidas de segurança na penitenciária federal de Campo Grande (MS). A conclusão sempre foi questionada pela família do ex-presidente, que suspeitou que Adélio teria agido a mando de alguém. A Defensoria Pública da União, que representa atualmente Adélio, afirmou que não foi notificada da nova investigação da PF. 


fonte:Allan dos santos/terça livre